jueves, 21 de mayo de 2009

Temperamento e comportamento materno-filial de ovinos das raças Corriedale e Ideal e sua relação com a sobrevivência dos cordeiros

Ciência Rural

ISSN 0103-8478 versãoimpressa

Cienc. Rural v.38 n.5 Santa Maria ago. 2008


Temperamento e comportamento materno-filial de ovinos das raças Corriedale e Ideal e sua relação com a sobrevivência dos cordeiros

Carmen Lucia de Souza RechI; José Luiz RechI; Vivian FischerII, 1; Maria Teresa Moreira OsórioI; Nelson ManzoniIII; Heden Luiz Marques MoreiraI; Isabella Dias Barbosa da SilveiraI; Adriana Kroef TaroucoIV

IDepartamento de Zootecnia, Programa de Pós-graduação em Zootecnia, Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), CP 354, 96010-970, Pelotas, RS, Brasil 
IIDepartamento de Zootecnia, Progama de Pós-graduação em Zootecnia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Av. Bento Gonçalves, 7712, 91540-000, Porto Alegre, RS, Brasil. Email: vfried@portoweb.com.br 
IIIEmbrapa, Bagé, RS, Brasil 
IVUniversidade de São Paulo (USP). Duque de Caxias Norte, 225, CP 23, 13635-900, Pirassununga, SP, Brasil

 

 


RESUMO

O experimento foi conduzido na Estação Experimental da Embrapa, Bagé, Rio Grande do Sul, entre março de 2005 e fevereiro de 2006. O objetivo foi avaliar o comportamento materno-filial e o temperamento de ovelhas e cordeiros e relacioná-los com a sobrevivência dos cordeiros. Foram utilizadas 47 ovelhas da raça Corriedale, com peso médio de 52,1kg, e 45 ovelhas da raça Ideal, com peso médio de 49,5kg, em um delineamento inteiramente casualizado. O temperamento foi avaliado por meio dos testes: escore de comportamento materno (ECM), tempo de fuga, tipo de marcha e distância de fuga. As ovelhas da raça Corriedale apresentaram maiores valores no teste tipo de marcha que as ovelhas da raça Ideal. Os cordeiros da raça Corriedale eram os mais pesados e tinham maior índice de sobrevivência, quando comparados com os da raça Ideal. A raça não afetou o escore de comportamento materno. Ovelhas reativas (ECM=1), que fogem e não retornam aos seus cordeiros, se isolaram menos do rebanho antes do parto, protegeram menos suas crias, desmamaram-nas mais cedo e tiveram menor peso em relação às não-reativas. A reatividade das ovelhas prejudicou o cuidado materno com os cordeiros e essa característica deve ser considerada pelo setor produtivo.

Palavras-chave: comportamento materno, cordeiro, sobrevivência, temperamento.

INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas, a observação do comportamento animal vem permitindo aprimorar o manejo dos mesmos, podendo contribuir para reduzir o seu estresse frente às práticas rotineiras de manejo nas fazendas (GRANDIN, 1997). O temperamento pode ser definido como a reatividade do animal frente a situações novas ou desafiadoras que existem no ambiente (WILSON et al., 1994) e é uma característica intrínseca dos animais que, no entanto, pode ser modulada pela experiência prévia. GÉLEZ et al. (2003) observaram que o temperamento nervoso e a falta de experiência sexual e/ou idade podem diminuir o comportamento sexual das ovelhas. Em adição ao comportamento maternal, isto poderia explicar o baixo desempenho de ovelhas jovens. Portanto, experiência e temperamento devem ser levados em consideração no manejo do rebanho ovino.

A elevada reatividade das fêmeas pode causar o abandono de cordeiros pelas ovelhas e aumentar a mortalidade das crias no periparto (GRANDIN, 2000). Segundo Osório et al. (1998), no Estado do Rio Grande do Sul, esta mortalidade é em torno de 40% até o desmame. Parte dessas perdas ocorre logo após o parto, devido ao consumo insuficiente de colostro, à hipotermia ou à predação. Todavia faltam estudos que relacionem a elevada mortalidade dos cordeiros com os aspectos comportamentais das ovelhas. Reale et al. (2000) afirmaram que essas perdas poderiam ser reduzidas, uma vez que, com a identificação das principais causas da mortalidade, as ovelhas poderiam ser selecionadas para habilidade materna, pois o temperamento apresenta valores médios a altos para repetibilidade e herdabilidade.

A desnutrição durante a prenhez não afeta somente o bem estar da mãe, mas também a personalidade da prole, levando a um aumento da reação emocional e prejudicando a flexibilidade cognitiva nas crias. Além disso, ocorre decréscimo de peso ao nascimento, afetando o progresso comportamental neonatal do cordeiro e aumentando a mortalidade (DWYER et al., 2003). Segundo CLARKE et al. (1997), cordeiros mais leves têm maiores riscos de hipotermia do que os mais pesados.

GRANDINSON (2005), ao relatar o comportamento materno, afirmou a sua vital importância para muitas espécies. Vários estudos foram realizados para rever algumas características de seleção potencial no comportamento maternal, que podem ser melhoradas ou não, obviamente garantindo uma maior oportunidade de sobrevivência da progênie. As características de produção, como crescimento e aumento de peso, e reprodutivas, como o tamanho da prole, exigirão um maior comprometimento da mãe durante o período de aleitamento. Com a inclusão destes fatores, o sucesso maternal nos programas de seleção é de suma importância, pois os conhecimentos dos geneticistas e etólogos, em relação à habilidade materna, permitirão definir testes padronizados que possam ser utilizados em grande escala. A habilidade materna pode ser avaliada tradicionalmente pelo peso dos cordeiros desmamados por ovelha, mas pode ser avaliada complementarmente pelo comportamento materno-filial. O comportamento da mãe próximo do cordeiro tem um grande efeito na sobrevivência do mesmo, particularmente em situações extensivas (NOWAK, 1996) e pode também afetar o peso do cordeiro ao desmame e, assim, a produtividade da ovelha (O'CONNOR et al., 1992).

Um método de medida do comportamento maternal dos ovinos é o uso de um sistema de escore de comportamento materno (ECM), desenvolvido por O'CONNOR et al. (1985), baseado na proximidade da ovelha ao seu cordeiro à medida que esse é manejado, dentro das 24h de seu nascimento. Os autores constataram que o número de cordeiros amamentados e a porcentagem de cordeiros nascidos cresceram a cada unidade de aumento no ECM (valor atribuído de 1 a 5). Houve um crescimento proporcional de 0,05kg no peso ao desmame dos cordeiros amamentados nas ovelhas com maior ECM.

LAMBE et al. (2001) verificaram que o escore de comportamento materno das ovelhas Blackface foi significativamente maior para as multíparas e para ovelhas com gêmeos, quando comparadas com as ovelhas com um único cordeiro. O ECM não teve efeito significativo no ganho de peso dos cordeiros. Ovelhas com ECM igual a 1 (ovelhas que fogem e não retornam aos seus cordeiros, após o manejo de identificação e pesagem dos mesmos) obtiveram uma porcentagem de morte dos seus cordeiros significativamente maior, antes do manejo de identificação e ao desmame, do que as que tiveram ECM maior. A seleção para reduzir as ovelhas dessa categoria pode, portanto, ser benéfica. A variação genética estimada para o ECM foi pequena, mas significativa (0,15), sugerindo que as maiores fontes de variação nesta característica sejam ambientais. As estimativas de herdabilidade (0,13) e repetibilidade (0,32) podem ser altas o suficiente para considerar a inclusão do escore de comportamento materno nas metas da raça para melhoramento genético.

Na presente pesquisa, objetivou-se avaliar o temperamento e o comportamento materno-filial de ovelhas das raças Corriedale e Ideal e relacionar esses aspectos comportamentais com a sobrevivência dos cordeiros.

 

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido na Estação Experimental da Embrapa, Bagé, Rio Grande do Sul, entre março de 2005 e fevereiro de 2006. Foram utilizadas 47 ovelhas da raça Corriedale, com peso médio de 52,1+/-0,66kg, e 45 ovelhas da raça Ideal, com peso médio de 49,5+/-0,71kg. As ovelhas foram mantidas em pastagem natural melhorada com a introdução de azevém (Lolium multiflorum) e trevo branco (Trifolium repens).

O temperamento foi avaliado antes do início do encarneiramento, no final de março de 2005. Foram utilizados quatro testes para medir o temperamento das ovelhas a saber:

1- O teste do tempo de fuga adaptado de BURROW et al. (1998), quando se mediu o tempo gasto por cada animal para percorrer uma distância de dois metros, na saída do brete.

2- O teste tipo de marcha adaptado do teste desenvolvido por SILVEIRA (2005), no qual se atribuiu um escore de acordo a velocidade da marcha dos animais, na saída do brete. Escores para os tipos de marcha: 
1- caminhando devagar; 
2 - caminhando rápido; 
3- troteando; 
4- correndo.

3- O teste de distância de aproximação ou teste com presença humana, originalmente chamado de teste de distância de fuga (adaptado de BOIVIN et al.,1992). Foi realizado no curral de observação, com as paredes laterais cobertas com lona de polietileno, para isolar visualmente o animal colocado no seu interior dos seus companheiros de rebanho. O piso do curral foi demarcado com barbante, em espaçamentos de 1 m2. Cada animal foi colocado no interior do curral e permaneceu sozinho por 30 segundos. Posteriormente, o observador entrou no curral, permanecendo imóvel junto à porteira por mais 30 segundos. A seguir, o observador se aproximou vagarosamente do animal, até ocorrer o primeiro deslocamento do mesmo. Registrou-se a distância (número de quadrados = metros) entre o observador e o animal.

4- O escore comportamento materno (ECM), que consiste em atribuir escores, os quais obedecem a uma escala de cinco pontos, para avaliar a distância de fuga das ovelhas, adaptado de LAMBE et al. (2001). Ele foi realizado durante o manejo de identificação dos cordeiros e pesagem. Os cordeiros que nasceram pela manhã foram identificados e pesados à tarde e aqueles nascidos à tarde foram identificados e pesados na manhã seguinte. Os observadores se aproximavam e um deles segurava o(s) cordeiro(s) para realizar a prática de manejo de controle de parição e anotava os dados, enquanto o outro estimava a distância de fuga, obedecendo aos seguintes escores:

1 - Observador se aproxima segura o(s) cordeiro(s) para pesar e identificá-los com brinco, a ovelha se afasta e não retorna, não mostrando interesse pela sua prole; 
2 - A ovelha recua mais de 10m do observador e retorna, assim que ele se afasta; 
3 - A ovelha recua entre 5 e 10m do observador, quando ele se aproxima do(s) cordeiro(s) para pesar e identificá-lo(s), mas retorna assim que o mesmo se afasta; 
4 - A ovelha recua do observador, mas permanece num raio inferior ou igual a 5m do(s) cordeiro(s), parada ou circulando em sua volta, quando do manejo de controle de parição; 
5 - A ovelha permanece ao lado do observador, cheirando a(s) cria(s) ou não, durante o manejo de controle de parição.

Foi elaborado um etograma para a identificação das ovelhas e foram registrados: peso vivo, condição corporal, temperamento, integridade do úbere e tetos, idade ao parto, atitude da ovelha em facilitar a mamada (ficar em pé e permitir a aproximação do cordeiro ao úbere) e permanecer junto à cria, latência do cordeiro para ficar de pé e mamar, escore de comportamento materno, sexo das crias, taxa de sobrevivência dos cordeiros e, peso ao nascimento e ao desmame. As observações do comportamento das ovelhas e dos cordeiros foram realizadas durante o período diurno, pela manhã, das 7h 30min às 12h e, à tarde, das 14h às 18h. Os comportamentos foram registrados de forma direta e focal por meio de observações nas primeiras horas após o parto. Os recursos utilizados para coleta de dados foram: binóculo, gravador, filmadora e etogramas. Após o desmame, os cordeiros foram pesados e submetidos aos testes de velocidade de fuga e o tipo de marcha.

As mesmas pessoas responsáveis pelo controle de parição e pelo ECM permaneceram em suas funções até a última parição. Ovelhas que receberam ECM=1 (se afasta e não retorna), tiveram seu comportamento observado, para verificar se não iriam rejeitar a cria, quando do reencontro com o seu cordeiro, após o manejo de identificação.

Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado, onde os animais se constituíram as unidades experimentais. Diferenças raciais e de classes de temperamento foram avaliadas pelo método dos quadrados mínimos, através do procedimento GLM (SAS, 1989, versão 6.12), usando o tipo de parto (simples ou gemelar) e a idade ao parto como co-variáveis. Já para a característica sobrevivência até a desmama, de caráter binário, foi avaliada quanto a diferenças raciais por meio do procedimento GENMOD com ligação PROBIT (SAS, 1989).

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foi constatado um efeito significativo de raça para o tipo de marcha. As ovelhas da raça Corriedale apresentaram maior escore para o tipo de marcha quando comparadas com as ovelhas da raça Ideal (1,87 x 1,19). No entanto, a raça não afetou o escore de comportamento materno (4,06 x 3,83), o tempo de fuga das ovelhas (7,27 x 4,64 segundos) e o dos cordeiros (12,66 x 8,50 segundos) nem o tipo de marcha dos mesmos (2,79 x 2,84). A raça afetou o peso ao nascimento e o índice de sobrevivência (Tabela 1), sendo que os cordeiros da raça Corriedale eram mais pesados, (3,54 x 3,12kg) e com maior índice de sobrevivência (97,5 x 93,3%) que os da raça Ideal.

Foram verificadas diferenças individuais entre ovelhas quanto ao escore materno e a diferenças raciais e individuais relativas à agitação das ovelhas medidas no teste de arena. Quanto aos cordeiros foram detectadas diferenças individuais e raciais quanto ao tempo de latência para ficarem de pé e mamar e número de cordeiros que mamaram sem ajuda. Todas as características citadas estão diretamente relacionadas às taxas de sobrevivência e ao peso a desmama (O'CONNOR et al., 1985; SIMM et al., 1996; DWYER & LAWRENCE, 1998; LAMBE et al., 2001; DWYER et al., 2003; CLOETE et al., 2005).

O ECM das ovelhas influenciou o peso médio dos cordeiros ao desmame e o número de dias de aleitamento (Tabelas 1 e 2). As ovelhas mais reativas protegeram menos (P<0,0001) p="0,0152)">

 

 

Não foram observadas diferenças de ECM entre as raças, mas observou-se maior proporção de ovelhas nos escores 3, 4 e 5 (Tabela 2). O ECM foi positivamente correlacionado com o número de dias até a desmama (r=0,39, P<0,0001, n="121)." r="-0,20," p="0,0352," n="107)." r="0,22," p="0,0117," n="130)" r="0,23," p="0,0172," n="108)." r="-0,29," p="0,0019," n="113).">

MURPHY et al. (1998) selecionaram ovelhas Merino para temperamento calmo e nervoso. O temperamento foi mensurado pela apreensividade e reatividade das ovelhas em resposta aos humanos e a um ambiente novo. Ovelhas selecionadas para temperamento calmo, geralmente, manifestaram um melhor comportamento materno evidente, pois durante o parto permaneceram próximas ao ser humano, manifestaram menor reatividade e foram mais rápidas para retornarem aos seus cordeiros, comparadas com as ovelhas nervosas.

O comportamento materno se altera com a idade e a experiência da ovelha. Quanto mais tempo esta permanece com seus cordeiros, maior será a probabilidade de sobrevivência da prole. A variável idade ao parto ajustou as médias para ECM e raça, apresentando efeito significativo para dias de aleitamento e peso ao desmame.

A taxa média de sobrevivência dos cordeiros foi de 83,9%, corroborando os resultados encontrados por EVERETT-HINCKS et al. (2005), os quais encontraram o valor de 83%. Não houve efeito significativo (P=0,07) da idade ao parto das ovelhas sobre a sobrevivência dos cordeiros. Não houve diferença na distribuição das freqüências de ovelhas conforme seu escore materno para idade ao parto e tipo de parto (gemelar ou simples) (Tabela 3). Também, não foram observadas correlações lineares significativas entre idade ao parto ou escore materno para as seguintes variáveis: tempo para os cordeiros levantarem, latência de mamada e peso ao nascimento.

EVERETT-HINCKS et al. (2005) estudaram o efeito do escore de comportamento materno das ovelhas sobre a sobrevivência dos cordeiros. Esses autores observaram que a sobrevivência aumentou significativamente com o aumento do ECM, porém não foi verificado nenhum efeito estatístico da idade da ovelha sobre a sobrevivência dos cordeiros.

Foram observados os seguintes atributos descritivos: idade ao parto variou entre 2 e 11 anos, com média de 4,85+1,74 anos; tempo para levantar de 9 a 62 minutos, com média de 22,62+13,16 minutos; e latência entre levantar e mamar entre 3 a 30 minutos, com valor médio de 10,46+7,96 minutos.

O ECM não influenciou o tempo gasto pelo cordeiro em se levantar, a latência para a primeira mamada e a atitude de limpeza do cordeiro pela ovelha (P>0,05). Entretanto, a freqüência relativa das ovelhas que protegeram os cordeiros nas primeiras horas do periparto mudou significativamente (Teste c2, P< ecm="quatro" ecm="dois" p="0,08).

O tipo de parto (simples ou gemelar) tendeu a influenciar o peso dos cordeiros ao nascer e ao desmame (P<0,10),>

É sabido que o comportamento materno tem grande influência sobre a sobrevivência da progênie durante o período de aleitamento ou pré-desmame. O conhecimento dos geneticistas e etólogos em relação à habilidade materna permitirá definir testes padronizados que possam ser utilizados em vários estudos (GRANDINSON, 2005).

 

CONCLUSÕES

A raça não afetou pronunciadamente as variáveis descritoras do temperamento no pré- encarneiramento, mas influenciou o desenvolvimento corporal e a sobrevivência dos cordeiros. Ovelhas com pior escore de comportamento materno no periparto demonstraram menor cuidado com os cordeiros no periparto e desmamaram seus cordeiros mais cedo em relação aquelas que tiveram um melhor escore. Considerando-se a elevada mortalidade dos cordeiros até o desmame, essa característica deve ser considerada pelos produtores nos programas de melhoramento animal, visando reduzir o número de fêmeas extremamente reativas e com tendência a abandonarem suas crias e/ou produzirem cordeiros mais leves.

 

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela bolsa de produtividade em pesquisa concedida ao segundo autor, à Embrapa-CPPSUL, pela cessão dos animais experimentais, das instalações e dos funcionários e à PPGZ-UFPEL, pelo apoio financeiro no deslocamento da equipe.

 

REFERÊNCIAS

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